Lineamientos para la elaboración de una política de adquisición e incorporación de archivos privados digitales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62758/re.v3i2.217

Palabras clave:

Política de Adquisiciones e Incorporación, Archivos Privados, Archivos Permanentes

Resumen

La adquisición de documentos es una de las actividades que llevan a cabo las instituciones archivísticas como parte del proceso de formación de colecciones. Esta actividad, también llamada incorporación extraordinaria -que se desarrolla fuera del proceso de gestión documental- se desarrolla a partir de la donación, compra, herencia, permuta, préstamo, etc., de fondos documentales de distintas procedencias. Para ayudar en el desempeño de esta actividad, las instituciones archivísticas buscan establecer una Política para la Adquisición e Incorporación de archivos privados. Éste, a su vez, establecerá métodos de evaluación y protocolos de trabajo para que las adquisiciones e incorporaciones se produzcan en consonancia con los objetivos de la institución, y para que no haya problemas futuros, en detrimento del origen privado de la documentación. Sin embargo, la evolución de las tecnologías y la inserción del entorno digital en el ámbito archivístico genera la necesidad de repensar las políticas archivísticas de las colecciones de origen privado, con el fin de incluir documentos digitales. En este sentido, esta investigación pretende reflexionar sobre los procesos de adquisición de archivos digitales privados, teniendo en cuenta las necesidades específicas de las colecciones digitales nativas y propuso una directriz que oriente el desarrollo de Políticas de Adquisición para la Incorporación de Archivos Privados Digitales. Cuando hablamos de archivos digitales, hablamos de documentos que fueron creados en entornos digitales -es decir, nacieron digitales- y permanecieron digitales durante toda su existencia. Las recomendaciones técnicas para preservar la autenticidad y el contexto de producción y organicidad de estas colecciones es que se mantengan en la misma cadena de custodia desde su producción hasta el final de su vida útil, es decir, estos documentos deben conservarse en el mismo sistema de gestión. Por lo tanto, el traslado de estos documentos a otra institución, y en consecuencia a otra cadena de custodia, puede causar pérdidas irreversibles a dichos archivos. Para desarrollar esta investigación definimos como método a utilizar el Estudio de Casos Múltiples, debido a su capacidad para explorar fenómenos contemporáneos. En este sentido, el desarrollo de la investigación se dividió en cuatro etapas: (1) Planificación del estudio de caso; (2) Estudio bibliográfico; (3) Recopilación de datos de estudios de caso; (4) Análisis de los datos recopilados. Parece que las investigaciones encaminadas a abordar el problema de los documentos digitales en una fase permanente son todavía muy incipientes. Además de las cuestiones que normalmente forman parte del ámbito necesario para desarrollar una Política de Adquisición e Incorporación de Archivos Privados, ahora es necesario incorporar especificidades propias de las colecciones digitales. Sin embargo, para que esta política se desarrolle y aplique eficientemente dentro de las instituciones archivísticas, es necesario establecer previamente otras políticas, como por ejemplo la política de preservación digital, que deberá estar en línea con la política de adquisición e incorporación. Este estudio aún se encuentra en su fase inicial, por lo que se seguirá desarrollando.

Biografía del autor/a

Ana Beatriz Colombo, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Bacharel em Arquivologia pela UNESP de Marília (2016-2019). Foi bolsista FAPESP (2019) onde desenvolveu a pesquisa "Memorial dos Governantes: Estudo de Caso sobre aquisição de Arquivos Privados no Arquivo Publico do Estado de São Paulo". Possui Mestrado em Ciência da Informação pela UNESP de Marília (2020-2022) onde desenvolveu a pesquisa "Diretrizes para o Desenvolvimento de uma Política de Aquisição e Incorporação De Arquivos Privados para Arquivos Públicos" juntamente com o auxilio da bolsa CAPES (2020-2021). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação pela UNESP de Marília, desenvolvendo a pesquisa "Política de Aquisição e Incorporação de Arquivos Privados Digitais". Possui experiência em temáticas voltados a arquivos permanentes, com enfoque em arquivo privados, arquivos pessoais e política de aquisição e incorporação. É integrante do Grupo de Pesquisa "Representação Temática da Informação" e do Grupo de Pesquisa "Acervos: Dimensões do Documento, da Memória e do Patrimônio".

Sonia Maria Troitiño Rodriguez, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Livre docente em Patrimônio Documental (UNESP) e doutora em História Social (PPGHS/USP), tendo desenvolvido pesquisa na linha temática Historiografia e Documentação. Graduada em História pela Universidade de São Paulo, com formação em Patrimônio Cultural pela Fundación Duques de Sória e Ministério de Cultura de España e em Arquivística pela Fundación Sanchez-Albornoz/ Universidad de Valladolid (Espanha). Docente da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp (FFC) nos cursos de Arquivologia e Biblioteconomia do Departamento de Ciências da Informação e docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP, que atualmente se destaca pelo Projeto Unesp de Internacionalização. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Arquivologia. Atuou como diretora do Centro de Arquivo Permanente do Arquivo Público do Estado de São Paulo, além de trabalhar prestando consultoria nas áreas de pesquisa histórica e organização de acervos para diversas instituições. Entre 2012 e 2014 foi coordenadora do Centro de Documentação Histórica e Universitária de Marília (CEDHUM); entre 2014 e 2020 foi coordenadora do Centro de Documentação e Memória da UNESP (CEDEM); e presidente da Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso (CADA) da UNESP, na gestão 2017-2020. É coautora do livro Dar nome aos documentos: da teoria à prática; do Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade de Documentos da Unesp: Atividades-Meio; organizadora dos livros Panorama da Gestão Documental na Unesp; Sobre a arte de guardar. Reflexões a respeito do acervo de Lívio Xavier; Trabalhadores, Arquivos, Memória, Verdade, Justiça e Reparação; entre outros livros e artigos científicos. É pesquisadora dos grupos de pesquisa CNPq Gênese Documental Arquivística (UFF) e Representação Temática da Informação (UNESP) e líder do grupo de pesquisa Acervos: Dimensões do Documentos, da Memória e do Patrimônio (UNESP). Research Gate e Google Scholar. (Texto informado pelo autor)

Citas

Camargo, A. M. & Goulart, S. (2015). Centros de Memória: uma proposta de definição. SP: Edições SESC São Paulo.

Conselho Nacional de Arquivos. (2012). Resolução n. 37. Diretrizes para a presunção de autenticidade de documentos arquivísticos digitais. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional.

Conselho Nacional de Arquivos. (2004). Carta para a preservação do patrimônio arquivístico digital. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional.

Gomes, A. de C. (1998). Nas Malhas do Feitiço: o Historiador e os Encantos dos Arquivos Privados. Revista Estudos históricos, 11(21).

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. (2022). Cariniana. https://cariniana.ibict.br/

International research on permanent authentic records in electronic systems (interpares 2 project). (2002-2007). Diretrizes do preservador. A preservação de documentos arquivísticos digitais: diretrizes para organizações. TEAM Brasil. Tradução: Arquivo Nacional e Câmara Deputados.

Lopes, A. S. P. & Flores, D. (2016). Patrimônio documental: a preservação digital em longo prazo. Acervo - Revista do Arquivo Nacional, 1(29), 178-188, 2016. http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/45046

Oliveira, I. C. B. (2014). Arquivo pessoal: a representação e as escolhas de um passado. Arquivo & Administração, 1-3(13). http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/49981.

Rocha, C. L. & Rondinelli, R. C. (2016). Gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais: revisitando alguns dos conceitos que as precedem. Acervo - Revista do Arquivo Nacional, 2(29), 61-73. http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/41722

Santos, H. M. D. & Flores, D. (2016).O documento arquivístico digital enquanto fonte de pesquisa. Perspectivas em Ciência da Informação, 21(4), pp. 121-137. http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/36115 DOI: https://doi.org/10.1590/1981-5344/2688

Silva, W. & Flores, D. (2018). A diplomática contemporânea: reflexões sobre sua aplicabilidade na era digital. Informação & Informação, 23(1), 351-370. DOI: 10.5433/1981-8920.2018v23n1p351 DOI: https://doi.org/10.5433/1981-8920.2018v23n1p351

Silva, F. M. O. E. & Siebra, S. A. (2019). Desmaterializando o documento: contribuições da diplomática para a curadoria digital de documentos arquivísticos digitais. Archeion Online, 6(2). DOI: 10.22478/ufpb.2318-6186.2019v6n2.46345 DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-6186.2019v6n2.46345

Troitiño, S. (2017). De interesse público: política de aquisição de acervos como instrumento de preservação de documentos. Revista do Arquivo, (4).

Yin, R. K. (2010). Estudo de Caso: Planejamento e Método. 4 ed. Porto Alegre: Bookman.

Publicado

21-12-2023

Cómo citar

Colombo, A. B., & Rodriguez, S. M. T. (2023). Lineamientos para la elaboración de una política de adquisición e incorporación de archivos privados digitales. Revista EDICIC, 3(2), 1–12. https://doi.org/10.62758/re.v3i2.217