Información, contrainformación y desinformación: concepciones y estrategias de acción

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62758/re.v2i3.172

Palabras clave:

Información, Contrainformación, Desinformación, Calidad de la Información

Resumen

En la última década, la población fue testigo de la intensa inserción del uso de internet y las plataformas digitales en el cotidiano de la población. Por lo tanto, comprender los términos información, desinformación y contrainformación es fundamental para la toma de decisiones, dado el contenido que recibe diariamente toda la sociedad. De esta manera, la investigación articula concepciones de los términos mencionados relacionados con las medidas de afrontamiento. Con la justificación de producir contenido confiable, algunas plataformas digitales producen y difunden desinformación en línea. Surge la pregunta: ¿las plataformas digitales están exentas de discursos ideológicos hegemónicos en la producción y difusión de contenidos en línea desde la definición de contrainformación? La investigación es bibliográfica y exploratoria, con un enfoque cualitativo. Aunque la investigación no se caracteriza como documental, la “Evaluación de riesgos de información errónea: el mercado de noticias en línea en Brasil” (2021) se utilizará para presentar datos estadísticos relacionados con la producción y difusión de contenido en línea. El relevamiento bibliográfico se realizó en Dialnet (https://dialnet.unirioja.es/) y Portal de Periódicos Capes (https://www-periodicos-capes-gov-br.ezl.periodicos.capes.gov.br/), considerando artículos publicados en revistas, en acceso abierto, revisados ​​por pares y sin excluir duplicados. Se buscaron los términos en portugués y español. En Dialnet se encontraron 22 artículos para el término “contrainformación”. En el Portal de Periódicos de la Capes se encontraron seis artículos para el término “contrainformación” y trece artículos para el término “contrainformación”. Se buscaron los términos en portugués y español cuyas temáticas permean la relación de los términos información, desinformación y contrainformación. Se concluye la importancia del seguimiento y cobro social en las plataformas digitales, ya sean de medios tradicionales o medios alternativos, exigiendo la calidad del servicio que se brinda en la difusión de los contenidos a través de la presentación del proceso editorial, el crédito de los autores, transparencia de financiación, política de corrección y verificación de hechos.

Citas

Albu, D., Guimarães, T., Doyle, A., Rodrigues, C., Redson, F. & Benelli, A. C. (2021). Avaliação de riscos de desinformação: O mercado de notícias online no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto de Tecnologia e Sociedade. Recuperado de https://itsrio.org/wp-content/uploads/2021/09/2021-09-14-Brazil-PORTUGUESE-Disinformation-Risk-Assessment-Report-Online-1.pdf

Allcott, H., & Gentzkow, M. (2017). Social media and fake news in the 2016 election. Journal of economic perspectives, 31(2), 211-36. DOI: https://doi.org/10.1257/jep.31.2.211

Aos Fatos. (2022a). É falso que Bolsonaro perdeu votos na totalização após aplicativo do TSE travar. Recuperado de https://www.aosfatos.org/noticias/falso-bolsonaro-perdeu-votos-totalizacao-apos-aplicativo-tse-travar/.

Aos Fatos. (2022b). Lula não tuitou que vai liberar pequenos furtos, como o de celular. Recuperado de https://www.aosfatos.org/noticias/lula-nao-tuitou-liberar-pequenos-furtos-celular/

Aos Fatos. (2022c). Imagem é manipulada para mostrar Lula ao lado de traficante carioca. Recuperado de https://www.aosfatos.org/noticias/lula-nao-tuitou-liberar-pequenos-furtos-celular/.

Aos Fatos. (2022d). Vídeo do JN é editado para fazer crer que Bolsonaro aparece à frente de Lula em pesquisa do Ipec. Recuperado de https://www.aosfatos.org/noticias/jn-editado-bolsonaro-lula-pesquisa-ipec/.

Araújo, C. A. Á. (2009). Correntes teóricas da ciência da informação. Ciência da informação, 38, 192-204. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-19652009000300013

Associação Brasileira de Normas Técnicas. (1994). ABNT/CB-25: gestão da qualidade e garantia de qualidade: terminologia NBR ISO 8402. Rio de Janeiro, A Associação.

Badillo-Mendoza, M. E. & Marta-Lazo, C. (2014). Ciberciudadanía y minería: lineamientos conceptuales y prácticas, caso La Colosa, Tolima, Colombia. Universidad Libre, Cali, Colombia, Entramado, 10(2), 238-249. ISSN 1900-3803. Recuperado de https://revistas.unilibre.edu.co/index.php/entramado/article/view/3507/2897.

Barbosa, M. L. S., & Santi, V. J. (2019). A intencionalidade nas notícias falsas: a nota de repúdio como estratégia de defesa do jornalismo na era das fakes news. Aturá-Revista Pan-Amazônica De Comunicação, 3(3), 93-109. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2526-8031.2019v3n3p93

BRASIL. Senado Federal. (2020). Projeto de Lei 2630/2020. Institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Brasília, DF, Senado Federal. Recuperado de https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2256735.

Brisola, A. & Bezerra, A. C. (2018). Desinformação e circulação de “fake news”: distinções, diagnóstico e reação. In XIX Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XIX ENANCIB).

Calazans, A. T. S. (2008). Qualidade da informação: conceitos e aplicações. Transinformação, 20(1), 29-45. Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/transinfo/article/view/6245. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-37862008000100003

Capurro, R. (1991, agosto). Foundations of information science: review and perspectives. In International Conference on Conceptions of Library and Information Science (Vol. 1). Tampere: University of Tampere.

Capurro, R. & Hjorland, B. (2007). O conceito de informação. Perspectivas em ciência da informação, 12, 148-207. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-99362007000100012

Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. (2020). Fake news sobre vacinas contra a Covid-19 ameaçam combate à doença. Rio de Janeiro, O Conselho. Recuperado de http://www.conselhodesaude.rj.gov.br/noticias.html?start=125.

Cunha, M. B. da. & Cavalcanti, C. R. de O. (2008). Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos.

Cunha, M. N. (2020). A revista Paz e Terra: um lugar da memória da comunicação religiosa, ecumênica e política no Brasil. Horizonte, Belo Horizonte, 18(56), 513-541. DOI: https://doi.org/10.5752/P.2175-5841.2020v18n56p513

Dutra, F. G. & Barbosa, R. R. (2017). Modelos e critérios para avaliação da qualidade de fontes de informação: uma revisão sistemática de literatura. Informação & Amp; Sociedade: Estudos, 27(2), 19-33. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/ies/article/view/32676. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2017v27n2.32676

Fadul, A. (1982). Hegemonia e contra-informação: por uma nova práxis da comunicação. In C. E. L. da Silva, (Coord.). Comunicação, hegemonia e contra-informação. (pp. 25-39). São Paulo: Cortez: INTERCOM.

Fallis, D. (2015). What is disinformation? Library trends, 63(3), 401-426. DOI: https://doi.org/10.1353/lib.2015.0014

Ferreira, J. R. S., Lima, P. R. S. & Souza, E. D. (2021). Desinformação, infodemia e caos social: impactos negativos das fake news no cenário da COVID-19. Em Questão, 27(1), 30-53. DOI: https://doi.org/10.19132/1808-5245271.30-53

Fornas Carrasco, R. (2003). Criterios para evaluar la calidad y fiabilidad de los contenidos en Internet. Revista Española de Documentación Científica, 26(1), 75-80. DOI: https://doi.org/10.3989/redc.2003.v26.i1.226

Flusser, V. (1982). A contra-informação como ato cultural. In C. E. L. da Silva, (Coord.). Comunicação, hegemonia e contra-informação. (pp. 159-164). São Paulo: Cortez: INTERCOM.

Gualazzi, G. A. S., Santos, G. S. & Campos, F. C. (2013). Avaliação da qualidade da informação em empresas de projetos e serviços de TI. Perspectivas em Ciências Tecnológicas, 2, 21-38.

Guerra, J. L. (2020, janeiro a junho). Ranking Q-Avalia da qualidade jornalística Brasil-Portugal 2018: uma avaliação experimental. Estudos em Jornalismo e Mídia, 17(1), 54-74. DOI: https://doi.org/10.5007/1984-6924.2020v17n1p54

Kalil, I. & Santini, R. M. (2020). Coronavírus, pandemia, infodemia e política. Relatório de pesquisa. São Paulo: FESPSP. Recuperado de https://www.fespsp.org.br/store/file_source/FESPSP/Documentos/Coronavirus-e-infodemia.pdf

Leal, J. G. (2013). Prensa escrita y medios de contrainformación en Chile. Serie bibliotecología y Gestión de información, (85), Diciembre. Recuperado de http://eprints.rclis.org/20987/.

Marcondes Filho, C. J. R. (1982). Contracomunicação oficial e espontânea. In C. E. L. da Silva, (Coord.). Comunicação, hegemonia e contra-informação. (pp. 59-69). São Paulo: Cortez: INTERCOM.

Mazetti, H. M. (2007). Mídia alternativa para além da contra-informação. In V Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo: Facasper e Ciee. Recuperado de http://www.intercom.org.br/papers/outros/hmidia2007/resumos/R0112-1.pdf

Meta. (c2022). Content Restrictions Based on Local Law: Brazil: Country specific information on content we restricted based on local law. Recuperado de https://transparency.fb.com/data/content-restrictions/country/BR/.

Oleto, R.R. (2006). Percepção da qualidade da informação. Ciência da Informação, 35(1), 57-62. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-19652006000100007

Paim, I., Nehmy, R. M. Q. & Guimarães, C. G. (1996). Problematização do conceito “Qualidade” da Informação. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, 1(1), 111-119.

Parker, M. B., Moleshe, V., De la Harpe, R., & Wills, G. B. (2006). An evaluation of Information quality frameworks for the World Wide Web. 8th Annual Conference on WWW Applications, Bloemfontein.

Pérez Tornero, J. M. (2000). Los nuevos procesos de mediación: del texto al hipermedia, en comunicación y educación en la sociedad de la información. Paidós, Barcelona, Espanha.

Poynter Institute. (c2022a). International Fact-Checking Network: empowering fact-checkers worldwide. St. Petersburg, The Institute. Recuperado de https://www.poynter.org/ifcn/.

Poynter Institute. (c2022b). Signatories. St. Petersburg. Recuperado de https://ifcncodeofprinciples.poynter.org/signatories. Acesso em: 25 jul. 2022.

Poynter Institute. (c2022c). The commitments of the code of principles. St. Petersburg. Recuperado de https://ifcncodeofprinciples.poynter.org/know-more/the-commitments-of-the-code-of-principles. Acesso em: 25 jul. 2022.

Posetti, J., & Matthews, A. (2018). A short guide to the history of ‘fake news’ and disinformation. International Center for Journalists, 7(2018), 2018-07.

Santos, R. R. O. (2018). Fake news como produto da pós-verdade. Recuperado de https://www.observatoriodaimprensa.com.br/comunicacao-social/fake-news-como-produto-da-pos-verdade/

Sierra Caballero, F. (2020). Ciberactivismo y nuevos movimientos urbanos: la producción del nuevo espacio público en la política contemporánea. Perspectivas de la Comunicación. 13(1), 177-202. Online version ISSN 0718-4867. Recuperado de https://bit.ly/3lksAdd. DOI: https://doi.org/10.4067/S0718-48672020000100177

Silva, C. E. L. (1982). Comunicação, hegemonia e contra-informação. In C. E. L. da Silva, (Coord.). Comunicação, hegemonia e contra-informação. (pp.17-24). São Paulo: Cortez: INTERCOM.

Silva, L. L., Silva, A. M., & Zaidan, F. H. (2011). Reflexões teóricas sobre o comportamento infocomunicacional de utilizadores das redes sociais na internet. Revista de Informática Aplicada, 7(2).

Statista (c2022). Number of fake or distorted statements made by Jair Bolsonaro as president of Brazil from January 2019 to August 2022, by month. Recuperado de https://www.statista.com/statistics/1118848/bolsonaro-fake-statements/.

Törnberg, P. (2018). Echo chambers and viral misinformation: Modeling fake news as complex contagion. PLoS One, 13(9), e0203958. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0203958

Valderrama H, C. E. (2012). Sociedad de la información: hegemonía, reduccionismo tecnológico y resistencias. Nómadas, (36), 13-25. Recuperado de http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-75502012000100002&lng=en&tlng=es.

Vida, I. K. (2012). The "Great Moon Hoax" of 1835. Hungarian Journal of English and American Studies (HJEAS), 431-441.

Wehbi, T., Mello, D. (1982). Teatro operário e contra-informação. In C. E. L. da Silva, (Coord.). Comunicação, hegemonia e contra-informação. (pp. 135-145). São Paulo: Cortez: INTERCOM.

Publicado

19-12-2022

Cómo citar

Polonini, J. F. G., & Oliveira, C. C. de. (2022). Información, contrainformación y desinformación: concepciones y estrategias de acción. Revista EDICIC, 2(3). https://doi.org/10.62758/re.v2i3.172