Agenda 2030: inter-relação da mediação da informação com a equidade de gênero

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62758/re.v3i1.189

Palavras-chave:

Gênero, Apropriação da Informação, Mediação da Informação, Igualdade de Gênero

Resumo

Este estudo tem como objetivo inter-relacionar as discussões sobre a mediação da informação com o 5º objetivo da Agenda 2030 voltado para a igualdade de gênero e visando o desenvolvimento social da nação. Tais discussões estão no âmbito da Ciênica da Informação partindo do princípio das múltiplas possibilidades de abordagem voltada para às demandas  da sociedade. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e documental, em que se discute a informação constante na Agenda 2030 disseminada a partir do processo de mediação da informação, visando a apropriação da informação. Como resultado  obtidos desca-se o constructo da relação do 5º objetivo da Agenda 2030 com a mediação da informação enfatizando a ação de interferência no processo de mediação da informação de forma flexível visandos os contextos informacionais de interações sociais que adentram nas relações globalizadas e envolvem múltiplos contextos, a destacar os sociais, históricos, culturais, políticos e econômicos. Conclui-se que, ainda, há complexidades da temática ao impulsionar ações para desconstruções socioculturais visando a igualdade de gênero na sociedade.

Biografia do Autor

Marcela Arantes Ribeiro, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Doutoranda em Ciência da Informação na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/Marília) (UNESP/Marília). Mestre em Geografia (UNIR - 2010). Bacharel e licenciada em História (UNIR - (2006). Atualmente é Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal de Rondônia (Nível Superior). Experiência na gestão pedagógica do Ensino Superior com os Programas de fomento a graduação e com políticas públicas para o ingresso discente. Integrante do grupo de pesquisa: Informação: Mediação, Cultura, Leitura e Sociedade. Integrante do grupo de pesquisa: Informação, Conhecimento e Inteligência Organizacional.

Orcid: https://orcid.org/0000-0003-4135-9725

Beatriz de Oliveira Benedito, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp, Marília). Tecnóloga em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) pela Faculdade de Tecnologia ?Dep. Júlio Marcondes de Moura?, Fatec Garça (2019). Participou como bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica no programa de Monitoria de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, no segundo semestre de 2018 e primeiro semestre de 2019. Foi bolsista de pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). É membro do grupo de pesquisa Informação, Conhecimento e Inteligência Organizacional (ICIO ? Unesp, Marília), certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Seus interesses de pesquisas consistem nas seguintes temáticas: diversidade sociocultural e relações de trabalho, mulheres e organizações, representação/participação feminina em cargos eletivos e barreiras de acesso à informação.

Referências

Agenda 2030. (2016). Organização das Nações Unidas – ONU. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5: Igualdade de Gênero. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/5.

Almeida Júnior, O. F. de. (2015). Mediação da informação: um conceito atualizado. In: Bortolin, S.; Santos Neto, J. A dos.; Silva, R. J. da (Orgs.). Mediação oral da informação e da leitura. Londrina: ABECIN Editora. pp.9-32.

Araújo, C. A. Á. (2014). Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia e Ciência da Informação: o diálogo possível. Brasília: Briquet de Lemos.

Benedito, B. O. de, Ribeiro, M. A. & Woida, L. M. (2021). A mediação da informação no combate à violência contra mulheres no espaço público. Tendências da Pesquisa Brasileira e Ciência da Informação, v.14, pp.1-21. http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/197263.

Biroli, F. (2016). Gênero e desigualdades limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo.

Brasil. Presidência da República (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm

Carvalho, M. A. P. de, Cortês, G. R. & Silva, A. R. (2021). A mediação da informação e o protagonismo social das mulheres em situação de violência doméstica. Conhecimento em Ação, Rio de Janeiro, v.6, n.2. https://revistas.ufrj.br/index.php/rca/article/view/45018/26645

Côrtes, G. R., Alves, E. C. & Silva; L. K. R. da. (2015, outubro 26-30). Mediação da informação e violência contra mulheres: disseminando dados quantitativos no centro estadual de referência da mulher Fátima Lopes. [Anais] XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. 16., 2015. João Pessoa-PB. .http://repositorios.questoesemrede.uff.br/repositorios/bitstream/handle/123456789/2842/20%20MEDIA%C3%87%C3%83O%20DA%20INFORMA%C3%87%C3%83O%20E%20VIOL%C3%8ANCIA%20CONTRA.pdf?sequence=1.

Declaration on Parliamentary Openness: provision commentar (2002). http://www.openingparliament.org/static/pdfs/commentary-20120914.pdf.

Gomes, H. F. (2021). Informação, Estudos e Fazeres: Travessias Assertivas Da Mediação E Suas Dimensões Como Fundamento Da Ciência Da Informação. Informação & Informação, Londrina (PR), v.26, n.4, p.109-145. https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/44557. DOI: https://doi.org/10.5433/1981-8920.2021v26n4p109

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Guaraldo, T. S. B. (2013). Práticas de informação e leitura: mediação e apropriação da informação nas cartas de leitores de um jornal popular do interior de São Paulo. [Tese, Doutorado em Ciência da Informação, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília].

Nascimento, M. J. (2003). Informação e cidadania: necessidade e formas de busca por parte da mulher catarinense. Informação & Sociedade: estudos, João Pessoa, v. 13, n. 2, pp.123-150. https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/94/1565

Paes, B. (2016). Acesso à informação e direitos das mulheres. São Paulo: Artigo 19.

Prodanov, C. C. & Freitas, E. C. (2013) Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2.ed. Novo Hamburgo: Feevale. https://www.feevale.br/Comum/midias/0163c988-1f5d-496f-b118-a6e009a7a2f9/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf

ONU. Assembleia Geral da ONU. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos (217 [III] A). Paris. http://www.un.org/en/universal-declaration-human-rights/.

Sá, B. S. de; Folriani, M. D. & Rampazo, A. V. (2017). Assédio sexual: o poder do macho na universidade. Revista Estudos de Administração e Sociedade, v.3, n.2, pp. 22-31. https://doi.org/10.22409/eas.v3i2.70 DOI: https://doi.org/10.22409/eas.v3i2.70

Silva, A. R. da. (2020). Asas da informação: protagonismo das mulheres usuárias da caso abrigo da Paraíba. [Dissertação, Mestrado em Ciência da Informação, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba]. https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/20853/1/AurekellyRodriguesDaSilva_Dissert.pdf.

Downloads

Publicado

2023-07-06

Como Citar

Ribeiro, M. A., & Benedito, B. de O. (2023). Agenda 2030: inter-relação da mediação da informação com a equidade de gênero. Revista EDICIC, 3(1). https://doi.org/10.62758/re.v3i1.189

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa