Curadoria social nos processos de curadoria digital e reconstrução do patrimônio cultural da humanidade: iniciativas na Web 2.0
DOI:
https://doi.org/10.62758/re.v2i4.181Palavras-chave:
Curadoria Digital, Tecnologia da Informação e da Comunicação, Curadoria Social, Design Thinking, Abordagem ParticipativaResumo
O advento das Tecnologias eletrônicas de Informação e Comunicação possibilitou uma comunicação dos acervos de museus de maneira híbrida, fazendo-se presente nos ambientes presenciais e dígito-virtuais. Tal hibridização do aspecto comunicacional dos museus é vista como uma extensão dessas instituições e como uma ampliação dos meios de acesso à memória institucionalizada e das formas de interação com os sujeitos informacionais e suas comunidades de interesse. Entretanto, a Apresentação dos acervos nos ambientes digitais de museus demanda a Curadoria Digital dos objetos museológicos, o que possibilita trabalhar de forma fluída nesses ambientes, potencializa e multiplica a atuação em diferentes contextos e em múltiplas plataformas disponíveis para as comunidades de interesse. O objetivo foi estudar uma forma de Curadoria Digital que contemple a participação social, isto é, um modelo de curadoria que a comunidade participe em seus processos, e, consequentemente, se sinta representada, com uma abordagem participativa, horizontal e inclusiva. A metodologia é descritiva e exploratória, com uma revisão de literatura e exploração de ambientes e iniciativas na web que evidenciam a prática de curadoria social. No contexto internacional, alguns autores têm abordado o aspecto social da curadoria por meio da abordagem participativa. No entanto, não foi possível identificar autores nacionais que abordem essa perspectiva na literatura levantada. Observou-se que o Museu da Pessoa é pioneiro em curadoria colaborativa no Brasil. Iniciativas internacionais demonstram a abertura para a curadoria participativa, transformando a comunidade em cocuradores de herança cultural. Os internautas transformaram-se em cocuradores de memórias culturais em ambientes dígito-virtuais, e a curadoria pode agora contar com a participação da comunidade na reconstrução das narrativas de sua herança cultural em ambientes híbridos. A abordagem participativa promove equidade na relação entre a instituição e a sociedade, democratizando o acesso à herança transcultural e possibilitando a Curadoria Social.
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