Información orgánica en la era de la salud digital: el tratamiento de los registros electrónicos en hospitales de Brasil y España
DOI:
https://doi.org/10.62758/re.v3i3.236Palabras clave:
Información Orgánica en Salud, Funciones de Archivo y Salud Digital, Gestión de la Información, Productos y Servicios Informacionais, Productores y Sistemas Nacionales de SaludResumen
El objetivo es presentar la gestión de tecnologías avanzadas para la producción, circulación, almacenamiento y acceso a la información orgánica sanitaria en hospitales brasileños y españoles en el contexto de la sociedad digital. Los registros clínicos orientan el funcionamiento de las organizaciones productoras de servicios de salud, subsidian la formulación de políticas públicas y el equipamiento de las naciones para enfrentar pandemias. Se recomienda la aplicación de la historia clínica digital asociada a nuevos conceptos de salud digital. Se defiende el uso de funciones de archivo aplicadas a la gestión de registros electrónicos de salud como una de las tecnologías avanzadas, entendiéndolas como un conjunto de principios, técnicas y procedimientos físicos e intelectuales para el tratamiento y organización de la información orgánica, en consecuencia, de productos y servicios informativos. ¿Se cuestiona cómo los hospitales brasileños y españoles gestionan los registros electrónicos de salud? El estudio fue concebido en dos etapas y es exploratorio y descriptivo, con enfoque cuantitativo y cualitativo, de tipo bibliográfico, documental, de encuesta y empírico. Se aplicaron técnicas de análisis de contenido y estadística descriptiva. Si, por un lado, los resultados encontrados revelan que los servicios de información de las organizaciones productoras de servicios de salud en España parecen estar más estructurados que los de Brasil, por otro lado, los porcentajes de ambas muestras revelan la baja adherencia relacionada con las herramientas de producción, circulación, intercambio y acceso a información orgánica; y, las prácticas de gestión para registros electrónicos de salud. Los resultados muestran algunos obstáculos y que estos pueden minimizarse para promover oportunidades de innovación en la gestión de registros electrónicos de salud y la efectividad de los sistemas nacionales. Esta innovación en la gestión depende de la incorporación de funciones archivísticas al tratamiento y organización de estos registros y a los subsistemas de productos y servicios de información. La complejidad de la realidad sanitaria en Brasil y España exige una comprensión sistémica que implica una organización capilar a través de una estructura de redes complejas establecidas en la configuración de los sistemas de salud de ambos países junto con la sociedad civil. La calificación de los servicios informativos de estas organizaciones productoras de servicios de salud abarca la concienciación de los profesionales involucrados en la ejecución de un trabajo multidisciplinario para el tratamiento y organización de las informaciones orgánicas sanitarias, ya que estas representan el insumo para el alcance de la gobernanza del sistema nacional de salud. La erradicación de las desigualdades en el acceso a organizaciones productoras de servicios de salud en el planeta Tierra depende de la comprensión de los gestores y del equipo multidisciplinario de salud para incorporar el habitus de tratamiento y organización de la información orgánica como bien público para el logro de las dimensiones del desarrollo sostenible: la económica, la social y la ambientales, tal y como recomienda la Agenda 2030.
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