Revista EDICIC, San José (Costa Rica), v.4, e-4224, p.1-13, 2024. ISSN: 2236-5753
Este documento tiene licencia bajo la Creative Commons Attribution 4.0 International.
Ação mediadora das bibliotecas híbridas: proposições teóricas e empíricas
Marcio Adriano Costa dos Santos, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Brasil,
https://orcid.org/0000-0001-7350-7046
Rosilene Agapito da Silva Llarena, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Brasil,
https://orcid.org/0000-0001-5674-543X
Guilhermina de Melo Terra, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Brasil,
https://orcid.org/0000-0003-4214-3782
DOI: 10.62758/re.4224
RESUMO
Com a função inicial de servir como espaço de guarda e preservação do conhecimento, as bibliotecas
para serem cumpridoras do seu papel social na contemporaneidade necessitam atuar enquanto
mediadoras da informação, no sentido de se tornarem lugares construtores do conhecimento. Diante
das novas demandas, estas devem se adequar à Era Digital, sem excluir as funções tradicionais. Posto
isto, o estudo objetivou refletir as proposições teóricas e empíricas relacionais entre biblioteca híbrida
e mediação da informação na contemporaneidade. A pesquisa se deu sob o caráter qualitativo, por
meio das pesquisas bibliográfica e descritiva, cujo resultado tomou como base a análise de conteúdo.
Quanto à amostra estudada, os artigos utilizados foram coletados dos periódicos pertencentes às
seguintes fontes de informação: Base de Dados em Ciência da Informação e Google Scholar. Conclui-
se que existe uma inter-relação entre mediação da informação e biblioteca híbrida no contexto
internacional, em que a cultura informacional digital das bibliotecas passou a adotar novas
ferramentas de mediação de informação junto à sociedade inglesa, país como maior número de
bibliotecas consideradas híbridas. Por outro lado, percebeu-se que apesar de a Inglaterra ter
bibliotecas híbridas, a sua concepção é de cunho tecnicista. Ademais, no Brasil as bibliotecas atuam de
forma distante do conceito e caracterização do que seriam as bibliotecas híbridas, haja vista que
apenas São Paulo possui este tipo de biblioteca, demonstrando que as demais regiões precisam
avançar, no que diz respeito aos avanços tecnológicos que impactam, sobremaneira, a sua atuação em
qualquer contexto sociocultural, uma vez que as bibliotecas emergem dessa inter-relação com o meio
em que pertencem.
Palavras-chave: Biblioteca Híbrida; Mediação da Informação; Atuação da Biblioteca; Transformação
Social.
Acción mediadora de bibliotecas híbridas: proposiciones teóricas y empíricas
RESUMEN
Con la función inicial de servir como espacio de almacenamiento y preservación del conocimiento, las
bibliotecas para cumplir su rol social en la época contemporánea necesitan actuar como mediadoras
de información, para convertirse en lugares constructores de conocimiento. Ante las nuevas
demandas, estas deben adaptarse a la Era Digital, sin excluir las funciones tradicionales. Dicho esto, el
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estudio tuvo como objetivo reflejar las proposiciones relacionales teóricas y empíricas entre biblioteca
híbrida y mediación de información en la época contemporánea. La investigación se realizó bajo un
carácter cualitativo, a través de una investigación bibliográfica y descriptiva, cuyos resultados se
basaron en el análisis de contenido. En cuanto a la muestra estudiada, los artículos utilizados fueron
recopilados de revistas pertenecientes a las siguientes fuentes de información: Base de Dados em
Ciência da Informação y Google Scholar. Se concluye que existe una interrelación entre la mediación
de la información y las bibliotecas híbridas en el contexto internacional, en el que la cultura de la
información digital de las bibliotecas comenzó a adoptar nuevas herramientas de mediación de la
información en la sociedad inglesa, el país con mayor número de bibliotecas consideradas híbridas.
Por otro lado, se observó que, aunque Inglaterra tiene bibliotecas híbridas, su diseño es de carácter
técnico. Además, en Brasil, las bibliotecas operan lejos del concepto y caracterización de lo que serían
las bibliotecas híbridas, considerando que sólo São Paulo tiene este tipo de biblioteca, lo que
demuestra que otras regiones necesitan avanzar, en lo que respecta a los avances tecnológicos que
impactan, particularmente, su desempeño en cualquier contexto sociocultural, ya que las bibliotecas
surgen de esta interrelación con el entorno al que pertenecen.
Palabras-Clave: Biblioteca Híbrida; Mediación de la Información; Actuación de la Biblioteca;
Transformación Social.
Mediating action of hybrid libraries: theoretical and empirical propositions
ABSTRACT
With the initial function of serving as a space for storing and preserving knowledge, libraries, to fulfill
their social role in contemporary times, need to act as mediators of information, in order to become
places that build knowledge. Faced with new demands, these must adapt to the Digital Era, without
excluding traditional functions. That said, the study aimed to reflect the theoretical and empirical
relational propositions between hybrid library and information mediation in contemporary times. The
research was carried out under a qualitative nature, through bibliographical and descriptive research,
the results of which were based on content analysis. As for the sample studied, the articles used were
collected from journals belonging to the following information sources: Base de Dados em Ciência da
Informação and Google Scholar. It is concluded that there is an interrelationship between information
mediation and hybrid libraries in the international context, in which the digital information culture of
libraries began to adopt new information mediation tools in English society, the country with the
largest number of libraries considered hybrid. On the other hand, it was noticed that although England
has hybrid libraries, their design is technical in nature. Furthermore, in Brazil, libraries operate far from
the concept and characterization of what hybrid libraries would be, considering that only São Paulo
has this type of library, demonstrating that other regions need to move forward, regarding
technological advances that impact, particularly, its performance in any sociocultural context, since
libraries emerge from this interrelationship with the environment in which they belong.
Keywords: Hybrid Library; Information Mediation; Library Performance; Social Transformation.
1 INTRODUÇÃO
O mundo vem assistindo ao longo dos séculos vários avanços nas áreas de tecnologias da
informação, principalmente, no que diz respeito, aos processos tecnológicos, com vistas à transmissão
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e transferência da informação pelos meios digitais. Estes dispositivos permitem que os sujeitos tenham
novas formas de acesso à informação e comunicação, rompendo tempo, espaço e lugar na
contemporaneidade.
O início do Século XXI, foi um dos mais privilegiados no que diz respeito ao uso da tecnologia
de informação e comunicação para a transmissão instantânea de informação entre os sujeitos. A rede
mundial de computadores, a internet, evoluiu de forma avassaladora como veículo de informação e
comunicação, onde todos os sujeitos podem expor suas ideias, seus pensamentos, suas críticas de
forma democrática e cidadã. Levou apenas 5 anos para atingir 50 milhões de usuários em todo o
mundo.
Neste contexto, o Comitê Gestor da Internet no Brasil
1
destaca algo interessante: que no país,
“[...] mais de 122 milhões de pessoas com acesso à internet, sendo à efetividade do seu uso menor
em bens tombados e bibliotecas, em relação a outros equipamentos culturais, a exemplo de arquivos
e cinemas” (Comitê..., 2018 apud Lessa, 2020, p.3).
Embora esse problema salte aos olhos dos estudiosos e pesquisadores sobre a internet,
percebe-se a grandeza desta grande nesse início do século XXI, uma vez que a apropriação da
informação digital vem sendo considerado um dos vários vieses de desenvolvimento social, individual
e coletivo. Isto porque a posse e a utilização da informação por meio da rede pode dar oportunidade
aos sujeitos de se desenvolverem continuamente em distintas áreas do saber: educacional, cultural,
política, econômica e, dentre outras coisas, sociais.
À medida que a contemporaneidade avança, sobe também as necessidades e o consumo de
informação. No entanto, as bibliotecas tradicionais não conseguem suprir necessidades informacionais
atuais, que surgem em grande velocidade e necessita da mesma velocidade para serem respondidas.
Neste contexto, as bibliotecas precisam se adequar à nova realidade, contextualizando dinâmicas que
correspondam aos fluxos informacionais distintos, velozes e digitais. Eis que essa necessidade, típica
da era digital torna-se premente às bibliotecas.
Nesse sentido, emergem um novo conceito de biblioteca: a híbrida, que integra tanto funções
das bibliotecas tradicionais quanto das digitais. Ao contrário de bibliotecas totalmente digitais, uma
biblioteca híbrida aumenta as funções de uma biblioteca tradicional, em vez de substituí-las, tornando-
se uma unidade de informação mais complexa. (Silva et al. 2018).
A biblioteca híbrida é resultado da construção da Sociedade da Informação no âmbito global.
Este espaço informacional visa atingir as necessidades informacionais dos sujeitos da referida
sociedade, conhecida também somo sociedade pós-industrial.
Ela se caracteriza pela transição do modo de produção industrial para o informacional,
trazendo consigo um novo paradigma: o cnico-econômico-informacional (Santos, 1998), em que a
técnica, mediada pela informação, produz não apenas o desenvolvimento econômico como principal
elemento, mas também o social, o educacional, o político etc.
Este fato histórico, tal sociedade da informação numa posição de destaque histórico em que
“[...] dificilmente alguém discordaria de que a sociedade da informação é o principal traço do debate
sobre desenvolvimento, seja ao nível local ou global, no alvorecer do século XXI.(Llarena, 2015, p.48).
De fato, a sociedade pós-industrial se transfigura e, por conseguinte, acarreta transformações
em todos os atores que compõem este atual cenário. Desse modo, provoca necessidades de mudanças
nas profissões, nas instituições e nas organizações, que m a informação como objeto de trabalho e
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de transformação social. Assim, as transformações sociais tornam-se um vetor para que novas
mudanças ocorram nos contextos das bibliotecas tradicionais, como também dos atores envolvidos
nesse processo.
Nesse aspecto, o texto visa refletir acerca da ação mediadora das bibliotecas híbridas em
relação às necessidades informacionais na contemporaneidade sob o ponto de vista das proposições
teóricas e empíricas.
Para tanto, um breve marco teórico que trata das bibliotecas híbridas, suas características e o
processo de mediação da Informação por meio delas, como processo relacionado aos fluxos de
informação presentes na atual conjuntura. Além dos procedimentos metodológicos, traz, ainda, as
análises e discussão dos resultados obtidos por meio de mapeamento na Base de dados em Ciência da
Informação (Brapci) de artigos científicos que tratem do tema em questão. Para tanto, objetiva trazer
à tona as reflexões, dentro do escopo da ciência da informação, dos autores que publicam sobre
bibliotecas híbridas e suas ações mediadoras no contexto atual.
2 MARCO TEÓRICO
2.1 Bibliotecas Híbridas: aspectos conceituais
De acordo com Silva e Caldas (2018) as bibliotecas híbridas constituem-se uma expressão que
é resultante da junção entre os conceitos de bibliotecas tradicionais, bibliotecas eletrônicas,
bibliotecas digitais e de bibliotecas vivas, do ponto de vista de ambientes que se encontram a caminho
do oferecimento de maior acesso à informação e do desenvolvimento social. Para as autoras, os
processos adotados por essas bibliotecas têm a ver com asões desenvolvidas no trato informacional
que cada instituição e/ou organização visa atingir.
Dessa maneira, os produtos e serviços oferecidos aos usuários necessitam de qualidade,
agregando valor à comunidade quando adaptados à diversidade de indivíduos, independentemente
de suas localidades (Silva; Caldas, 2018). Nesse contexto, as bibliotecas híbridas têm como papel
fundamental, identificar os grupos específicos a fim de oferecer-lhes produtos e serviços
personalizados, à medida que sua estrutura informacional permite que os usuários/clientes usem o
seu acervo diversificado.
Nessa perspectiva, trabalhar com as bibliotecas híbridas é preciso considerar sua arquitetura,
serviços e produtos oferecidos, relações sociais, design da informação, convergência de linguagens,
aprender a aprender ao longo da vida, melhoria futura, funcionários, usuários, coleção, design interno,
design externo, gerenciamento local da informação e gerenciamento externo da informação (Silva,
2017).
Para a autora, as bibliotecas híbridas, exigem que os usuários/clientes, como também dos
gestores, à aquisição de competências infocomunicacionais, ao passo que não se trata mais de uma
biblioteca tradicional, mas, sim, de uma unidade de informação, fruto da sociedade da informação,
caracterizado pelo uso intensivo de tecnologias, e, dispositivos móveis que afetam diretamente as
ações de informação em unidade de informação.
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2.1.1 Características das Bibliotecas Híbridas: breves considerações
De acordo com Miranda, Leite e Suaiden (2008), as principais características das bibliotecas
híbridas são: oferecer aos seus usuários múltiplas ferramentas de acesso aos serviços e produtos de
informação a partir do uso das tecnologias e principalmente criar novos ambientes para o processo de
mediação de leitura e, por conseguinte, a mudança social dos estudantes, clientes, usuários entres
outros sujeitos (Miranda; Leite; Suaiden, 2008).
A leitura em dispositivo digital é um processo irreversível, diante do avanço dos processos
tecnológicos do presente século. Tanto em papel quanto em tela digital, a leitura apresenta seus
valores de cognição sendo relevante, conforme declara Ribeiro (2009, p. 30): “[...] se o mundo oferece
as possibilidades de papel e de cristal líquido, então é bom que o leitor saiba que pode ter o domínio
de todas. “[...] uma longa sequência de páginas reunidas dentro de duas capas duras revelou ser uma
tecnologia extraordinariamente robusta, permanecendo útil e popular por mais de meio milênio
(Carr, 2011, p. 3).
Pelos dispositivos móveis como, por exemplo: o smartphone, pode-se publicar um texto em
um blog, adicionar fotos Flickr e vídeos no YouTube (fotos e vide produzidos pela própria mera do
celular), fazer contatos e comunicar-se pelo Twitter ou Facebook tudo isso, mediante interfaces e
aplicações criadas especificamente para estas tecnologias. Vale ressaltar que, a biblioteca híbrida
ainda pode e tem a possibilidade de disponibilizar terminais de consulta de livros em formato de áudios
dos diversos gêneros literários.
Conforme Cobra (2015, p. 484 apud Silva, 2019, p. 4), o que está em questão [...] é a geração
de um benefício à sociedade pela promoção de uma causa, ideia ou comportamento social. Assim, o
acesso universal à informação e o incentivo à leitura, e, portanto, da mediação da informação e do
conhecimento a partir da implantação da biblioteca híbrida no contexto da biblioteca pública é
imprescindível à medida que este espaço é responsável pela inclusão socio-informacional da
população em geral.
Nessa perspectiva, Lessa (2020, p. 14) destaca que:
[…] o espaço físico da biblioteca requer novos usos, tais como um espaço de colaboração, estudos
em grupo, encontros e produção do conhecimento. Deve ser compreendido como um espaço de
comunhão onde as pessoas dialogam e interagem face-a-face. Sem estas características a
biblioteca é a somente um lugar.
Para a autora a biblioteca pública passa por um momento de ressignificação, ao passo que ela
precisa rever sua identidade enquanto instituição responsável pela mediação, cultura, produção do
conhecimento, principalmente, de acesso à informação independentemente do suporte
informacional.
Visto que esse espaço físico deve permitir a livre circulação de ideias, deve ser flexível em sua
estrutura, de modo a atender às necessidades de adaptações futuras. “[…] ao mesmo tempo, o público
usuário deve ser o foco das mediações, bem como dos serviços e produtos oferecidos pela instituição,
visto que o objeto das bibliotecas híbridas é o acesso ampliado à informação.” (Silva et al. 2018).
Assim como nas bibliotecas tradicionais, as bibliotecas híbridas também possuem o Serviço de
Referência, que segundo Barboza e Almeida Júnior (2017) é preciso entendê-lo como um processo que
possui etapas e, neste aspecto, deve-se ter competência para conseguir enxergar o contexto geral, isto
é, a diversidade socio informacional existente.
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Um estudo realizado por Marcondes, Mendonça e Carvalho (2006), com 209 bibliotecas
universitárias de todas as regiões geográficas do país, tendo como critério de seleção as Universidades
com maior número de cursos de Pós-Graduação, segundo o site da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES), considerando-se as sete primeiras Universidades de cada região,
concluiu que a maioria das bibliotecas universirias, ainda, não iniciou a transição de seus serviços
rumo à biblioteca híbrida.
Silva et al. (2019, p. 4), afirmam que:
[…] diante dessa reflexão, pode-se compreender que a biblioteca híbrida a partir de sua função
articuladora e integradora, tanto das bibliotecas tradicionais quanto das totalmente digitais, se
torna um elemento complexo de mediação frente ao papel integrador do mediador da informação
na Sociedade Pós-Moderna (Silva et al. 2019, p. 4).
Como a mediação da informação é um processo que envolve “[...] toda ação de interferência,
realizada pelo profissional da informação, direta ou indireta; consciente ou inconsciente; singular ou
plural; individual ou coletiva, que propicia a apropriação de que satisfaça, plena ou parcialmente, uma
necessidade informacional” (Almeida Júnior, 2015, p. 9).
A biblioteca híbrida se apresenta como uma possibilidade real frente aos desafios e anseios da
sociedade contemporânea, sobretudo, em se tratando da mediação da informação como um processo
necessário na era digital, onde a informação transita de forma fluida e efémera.
Neste contexto, a biblioteca híbrida com o aporte da Internet, potencia-se cada vez mais, visto
que, a Web representa uma mudança de paradigma radical com relação aos serviços bibliotecários.
Ela proporciona um ambiente informacional amplo, global, de alcance nunca visto pelos antigos
serviços bibliotecários, acostumados a trabalhar num ambiente delimitado, com uma comunidade de
usuários identificável, restrita e até mesmo, conhecida pessoalmente.
No novo ambiente, numa escala mundial, os usuários podem ter acesso a diferentes recursos,
independentes de sua localização física (Marcondes; Mendonça; Carvalho, 2006). E, mediante esse
entendimento, a mediação da informação se torna, cada vez mais, um imperativo dentro da
conjuntura social, política, econômica, cultural e, principalmente, dentro do paradigma informacional
na contemporaneidade.
2.1.2 Mediação da Informação
De acordo com Miranda, Leite e Suaiden (2008), as principais características das bibliotecas
híbridas são: oferecer aos seus usuários múltiplas ferramentas de acesso aos serviços e produtos de
informação a partir do uso das tecnologias e principalmente criar ambientes para o processo de
mediação de leitura e, por conseguinte, a mudança social dos estudantes, clientes, usuários entres
outros sujeitos (Miranda; Leite; Suaiden, 2008).
A leitura em dispositivo digital é um processo irreversível, diante do avanço dos processos
tecnológicos do presente século. Tanto em papel quanto em tela digital, a leitura apresenta seus
valores de cognições, sendo relevante, confirme declara Ribeiro (2009, p. 30):
[...] se o mundo oferece as possibilidades de papel e de cristal líquido, então é bom que o leitor
saiba que pode ter o domínio de todas. [...] uma longa sequência de páginas reunidas dentro de
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duas capas duras revelou ser uma tecnologia extraordinariamente robusta, permanecendo útil e
popular por mais de meio milênio (Carr, 2011, p. 2).
Pelos dispositivos móveis como, por exemplo: o smartphone, pode-se publicar um texto em
um blog, adicionar fotos Flickr e vídeos no YouTube (fotos e ver produzidos pela própria câmera do
celular), fazer contatos e comunicar-se pelo Twitter ou Facebook tudo isso, mediante interfaces e
aplicações criadas especificamente para estas tecnologias. Vale ressaltar que, a biblioteca híbrida
ainda pode e tem a possibilidade de disponibilizar terminais de consulta de livros em formato de áudios
dos diversos gêneros literários.
Conforme Silva (2019), o acesso universal à informação e o incentivo à leitura, portanto, da
mediação da informação e do conhecimento a partir da implantação da biblioteca híbrida no contexto
da biblioteca pública é imprescindível à medida que este espaço é responsável pela inclusão socio-
informacional da população em geral.
Nessa perspectiva, Lessa (2020, p. 14) destaca que:
[…] o espaço físico da biblioteca requer novos usos, tais como um espaço de colaboração, estudos
em grupo, encontros e produção do conhecimento. Deve ser compreendido como um espaço de
comunhão onde as pessoas dialogam e interagem face-a-face. Sem estas características a
biblioteca é a somente um lugar.
Para esta autora, a biblioteca pública passa por um momento de ressignificação, ao passo que
ela precisa rever sua identidade enquanto instituição responsável pela mediação, cultura, produção
do conhecimento, principalmente, de acesso à informação, independentemente do suporte
informacional.
Visto que esse espaço físico deve possibilitar a livre circulação de ideias, deve ser flexível em
sua estrutura, de modo a atender às necessidades de adaptações futuras. […] simultaneamente, o
usuário deve ser o foco das mediações, bem como dos serviços e produtos oferecidos pela instituição,
visto que o objeto das bibliotecas híbridas é o acesso ampliado à informação. (Silva et al. 2019).
Assim como nas bibliotecas tradicionais, as bibliotecas híbridas também possuem o Serviço de
Referência que, segundo Barboza e Almeida Júnior (2017), é necessário entendê-lo como um processo
que possui etapas e, nesse aspecto, deve-se ter competência para conseguir enxergar o contexto geral,
isto é, a diversidade socio informacional existente.
Silva et al. (2019, p. 4), afirmam que:
[…] diante dessa reflexão, pode-se compreender que a biblioteca híbrida, a partir de sua função
articuladora e integradora, tanto das bibliotecas tradicionais quanto das totalmente digitais, se
torna um elemento complexo de mediação frente ao papel integrador do mediador da informação
na Sociedade Pós-Moderna.
Como a mediação da informação é um processo que envolve “[...] toda ação de interferência,
realizada pelo profissional da informação, direta ou indireta; consciente ou inconsciente; singular ou
plural; individual ou coletiva, que propicia a apropriação de que satisfaça, plena ou parcialmente, uma
necessidade informacional” (Almeida Júnior, 2015, p. 9), a biblioteca híbrida se apresenta como uma
possibilidade real frente aos desafios e anseios da sociedade contemporânea, sobretudo, em se
tratando da mediação da informação como um processo necessário na era digital, onde a informação
transita de forma fluida e efêmera.
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Nesse contexto, a biblioteca híbrida com o aporte da Internet potencia-se cada vez mais, visto
que a web representa uma mudança de paradigma radical com relação aos serviços bibliotecários. Ela
proporciona um ambiente informacional amplo, global, de alcance nunca visto pelos antigos serviços
bibliotecários, acostumados a trabalhar num ambiente delimitado, com uma comunidade de usuários
identificável, restrita e, até mesmo, conhecida pessoalmente.
No novo ambiente, numa escala mundial, os usuários podem ter acesso a diferentes recursos,
independentes de sua localização física (Marcondes; Mendonça; Carvalho, 2006). E, mediante esse
entendimento, a mediação da informação se torna, cada vez mais, um imperativo dentro da
conjuntura social, política, econômica, cultural e, principalmente, dentro do paradigma informacional
na contemporaneidade.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
De abordagem qualitativa e exploratória, bibliográfica e método Análise de Conteúdo. A
pesquisa exploratória tem por objetivo aprimorar hipóteses, validar instrumentos e proporcionar
finalidade com o campo de estudo (Gil, 2008). De cunho qualitativo, posto que evoca-se “[...] aspectos
da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da
dinâmica das relações sociais” (Demo, 1995, pp.32).
Bibliográfica, pois se configura em “[...] um apanhado geral sobre os principais trabalhos
realizados, revestidos de importância, por conseguirem fornecer dados atuais e relevantes
relacionados com o tema” (Marconi; Lakatos, 2003, p.157).
O método aplicado ‘Análise de Conteúdo fornece um conjunto de técnicas que possibilita
realizar a pré-análise, a exploração do material, o tratamento dos resultados, a inferência e à
interpretação (Bardin, 1977).
Para tanto, realizou-se uma busca de artigos em periódicos científicos nas seguintes fontes de
informação: Base de dados em Ciência da Informação (Brapci) e no Google Scholar referente aos termos
“Biblioteca Híbrida” e “Mediação da Informação” em que se pesquisou nos idiomas português, inglês
e espanhol.
Utilizou-se os indicadores booleanos AND (“biblioteca híbrida” AND “mediação da
informação”) e OR (“biblioteca híbrida” OR “mediação da informação”), com filtros de acesso
totalmente abertos.
A relação entre os dois termos pôde ser percebida por meio de análise do conteúdo com base
nos critérios considerados para esta investigação: a) Títulos; b) Palavras-chave; c) Abordagens. Esses
critérios envolveram termos refletidos/discutidos, em comum, na “biblioteca híbrida” quanto na
“mediação da informação”, baseados nos autores utilizados para a construção da fundamentação
teórica.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
No que tange aos dados referentes à Brapci e ao Google Scholar chegou-se aos seguintes
resultados (Quadro 1):
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Quadro 1: Artigos de periódicos que relacionam a biblioteca híbrida e a mediação da informação
N.
Autor(es)
Título
Palavras-Chave
Brapci
1
Lessa
(2020)
A biblioteca pública
como um espaço
híbrido e
multiterritorial
Biblioteca pública
híbrida. Biblioteca
pública
multiterritorial.
Biblioteca Pública
contemporânea.
2
Silva,
Mello,
Caldas e
Valentim
(2022)
Biblioteca híbrida:
uma perspectiva
complexa
Biblioteca híbrida.
Teoria da
Complexidade.
Mediação da
informação.
Google Scholar
3
Silva,
Caldas,
Burnett e
Oppenhein
(2017)
Gestão em
bibliotecas públicas
no contexto
híbrido: um estudo
comparativo de
bibliotecas híbridas
do Reino Unido e
do Brasil em prol
do
desenvolvimento
de comunidades
Bibliotecas
híbridas.
Bibliotecas
públicas. Gestão
da informação.
Desenvolvimento
de comunidades.
4
Gomes
(2016)
Bibliotecas
híbridas: análise
dos serviços
oferecidos em seis
universidades do
Rio de Janeiro
Biblioteca
Universitária.
Biblioteca híbrida.
Tecnologias de
comunicação e
informação.
5
Fortes
(2017)
Gestão de
bibliotecas
universitárias
híbridas e o uso de
tecnologias em
rede: um estudo de
caso comparativo
entre FURG e
UNIPAMPA
Bibliotecários.
Bibliotecas
universitárias
híbridas. Gestão
de bibliotecas
universitárias.
Tecnologias em
rede.
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6
Silva,
Santos,
Damian e
Caldas
(2020)
A hibridez como
estratégia para
potencializar a
gestão da
informação em
bibliotecas
públicas: um
estudo aplicado
Biblioteca
pública.
Biblioteca híbrida.
Gestão da
informação.
Brasil.
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados de pesquisa (2021).
Foram minerados (6) artigos de periódicos que retratam da relação entre biblioteca híbrida e
mediação da informação, tanto nos títulos, nas palavras-chave, como nas abordagens. Assim sendo,
pôde-se observar no corpo dos textos uma perspectiva que evoca a presença da biblioteca híbrida no
contexto das bibliotecas públicas.
Nesse contexto, observou-se que o estado atual, como também da gestão das bibliotecas,
ainda é pautado no modelo tradicional, como afirma o texto (1), que crítica à concepção funcionalista
da biblioteca pública brasileira visando apenas o acesso ao suporte informacional.
No texto (2), ver-se que as bibliotecas híbridas e mediação da informação enquanto práticas
informacionais ampliam o acesso e usa da informação no ambiente das bibliotecas, pois viabilizam
novas possibilidades de acesso, uso e apropriação da informação e do conhecimento, a partir da
inserção de espaços híbridos.
Nesse sentido, o texto (6), destaca que a gestão da informação com vistas ao gerenciamento
e organização do conhecimento trazem à sociedade possibilidades de democracia e respeito, por meio
da oferta de espaços de leitura, acesso à informação e cultura, como também serviços inovadores e
tecnologias convergentes, abordando as esferas econômicas, política, cultural e social.
No texto (3) pôde-se analisar que relação entre biblioteca híbrida e mediação da informação
torna-se concreto na (gestão da informação com vistas à aquisição de competências pelos profissionais
das bibliotecas). Visto que o caráter híbrido de uma unidade de informação vai para além de inserção
de recursos, mídias, tecnologias e dispositivos móveis.
Á medida que, é preciso fazer uma crítica ao tecnicismo dos bibliotecários (diante de uma
sociedade cada vez mais digital), bibliotecas públicas híbridas sob um prisma epistemológico, salienta
o texto (1).
Portanto, diante das abordagens da comunidade científica, percebemos que a sociedade
contemporânea exige a inserção da biblioteca híbrida, tanto na esfera privada como também no setor
público.
Na esfera pública, a situação é preocupante, pois segundo o nosso marco teórico sobre o tema,
o Brasil, caminha a passos curtos no contexto das bibliotecas híbridas. Contudo, vale ressaltar que,
essa temática vem sendo discutida e ganhando corpo no país, há alguns anos.
Por isso, os resultados mostram que, há carência de estudos brasileiros com vistas à inserção
da biblioteca híbrida nos diversos contextos informacionais da chamada era digital.
Por fim, mediante esse quadro, é premente refletir quanto os ambientes híbridos trazem à
sociedade possibilidades de democracia e respeito, por meio da oferta de espaços de leitura, acesso à
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informação e cultura, como também serviços inovadores e tecnologias convergentes, abordando as
esferas econômicas, política, culturais e sociais.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscou-se refletir, as proposições teóricas e empíricas relacionais entre biblioteca híbrida e
mediação da informação na contemporaneidade. Decerto, evidenciou-se que à adaptação da
biblioteca pública ao contexto das ferramentas da segunda geração da Internet, é mais democrática e
interativa, resulta em uma nova maneira de formar redes sociais, um novo universo para mediação da
informação.
Nesse contexto, compreendemos que o conceito de biblioteca híbrida é o mais adequado para
satisfazer as atuais necessidades informacionais de transição pelas quais as bibliotecas convencionais
vêm passando (Fortes, 2017), enquanto os modelos tradicionais das bibliotecas podem desaparecer
até o Ano de 2030, caso os profissionais da informação [bibliotecários] não alterem a concepção social
sobre o valor deste equipamento informacional tem na sociedade contemporânea.
A mediação da informação é um movimento iniciado por Almeida Júnior (2015), que
compreende o estado atual das bibliotecas sob a perspectiva da disfunção social frente aos desafios
da sociedade contemporânea. Ao passo que esses ambientes deixam de praticar a sua verdadeira
função na sociedade. Ela e os atores informacionais também são responsáveis pelos processos de
transformação social. Enquanto existem bibliotecas não devido aos livros, mas por haver pessoas.
Nesse sentido, adaptar-se à nova realidade social e digital é premente, pois:
[…] a multiterritorialidade da biblioteca pública deve se tornar algo habitual e possibilitar, assim, a
ampliação da interação com e entre seus usuários, ressignificando sua imagem diante da sociedade
ao adaptar seus serviços tradicionais às exigências do mundo contemporâneo (Lessa, 2020, p. 9).
Percebemos que o trato com os equipamentos informacionais nos países desenvolvidos são
sistêmicos e pontuais, visando justamente a transformação social, por exemplo, a biblioteca pública
de Inglaterra, todas as quartas-feiras, a comunidade tem um espaço para mostrar os seus projetos á
especialistas que analisam a possibilidade de executá-los e patenteá-los.
No entanto, cabe ressaltar que se trata também de uma visão puramente econômica e
capitalista sobre à produção intelectual dos sujeitos. Fica evidente que, não, é qualquer cidadão, que
pode participar desses encontros, posto que, um rigor na construção desses projetos para
aprovação. Dessa maneira, não como afirmar que se trata de uma biblioteca verdadeiramente
pública e inclusiva a todos.
Diante do exposto, podemos compreender que se faz necessário uma mudança no
pensamento dos sujeitos, que gerenciam as bibliotecas no contexto internacional, em especial,
nacional. Entendemos, ainda, que essa concepção é resultado da perspectiva dominante dos países
ricos sobre os países como no "Brasil".
Portanto, observamos que os problemas da inserção de espaço híbrido nas bibliotecas
blicas, podem estar relacionados à estrutura social de poder: político, social, cultural e
informacional, isto é, foram construindo para manter a regulação social, mas não, à transformação
social e cidadania ativa; antes, porém, estão sob a perspectiva de quem detêm o poder real, ou seja,
do estado e das classes dominantes, visto que, não querem perder o seu status quo; desta forma, eles
Revista EDICIC, San José (Costa Rica), v.4, e-4224, p.1-13, 2024. ISSN: 2236-5753
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[estado e elite dominante], não possibilitam que as bibliotecas públicas, bem como outros espaços de
acesso à informação, se tornem híbridos, inclusivos, verdadeiramente públicos, na prática, e, não,
apenas no termo, como são atualmente reconhecidos.
6 REFERÊNCIAS
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7 AGRADECIMENTOS
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI/UFAL).
8 NOTAS
1
Comitê Gestor de Internet no Brasil 2018 apud Lessa, 2020, pp.3).